Eu cheguei na Comunna em uma sexta feira.
Nesta época, todas as segundas e quintas havia troca de massagem.
Então chegou segunda feira: dia de troca de Massagem Tântrica!
Sempre tem um terapeuta responsável por conduzir a troca, neste dia era o Ganga. A tarde eles nos informaram que a Shakti (representação do feminino) é quem escolhia o Shiva (representação do masculino) com quem iria realizar a troca.
Morri de vergonha!
Eu ainda estava muito ligada ao sexual, e como assim eu iria chegar em um dos rapazes e perguntar: ” Você pode fazer uma troca de massagem tântrica comigo esta noite?”. Era quase como perguntar: “Ei, quer me dar um pouco de prazer esta noite?”.
Eu ainda via o prazer como algo pejorativo, talvez até como um pecado!
Mas respirei fundo, e comecei a me questionar com quem gostaria de realizar a massagem. Depois de muito analisar, escolhi o Basho (hoje meu marido <3), pois naquele momento achei que ele era o rapaz mais sério daquela Comunna.
Falei para o Ganga que queria trocar com o Basho, na esperança que ele falasse com ele pra mim, mas não adiantou. O Ganga falou para eu combinar com o Basho. Com muita vergonha, sem saber para onde olhar, cheguei pertinho do Basho, e perguntei se ele aceitaria fazer a troca comigo. Ele com a maior naturalidade, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo, aceitou meu convite para uma noite de prazer, digo, para uma troca de massagem.
O Ganga explicou como é o toque da Sensitive Massagem, que é o nível 1 da Massagem Tântrica. Um outro terapeuta ficou como modelo, nú, e com todo respeito e carinho, o Ganga foi explicando passo a passo a massagem.
Algo que devia ser tão natural, naquele momento era uma novidade: o nú.
Depois da explicação, as pessoas que iriam receber a massagem se despiram e iniciamos. Eu realizei a massagem no Basho, ainda um pouco perdida, acompanhando atentamente outro terapeuta que estava bem próximo fazendo massagem em sua Shakti.
Tudo que ele fazia eu repetia.
O Ganga auxiliava também. E assim, realizei minha primeira massagem tântrica… mas não era o fim.
Trocamos, agora era minha vez de receber a massagem.
Já não estava mais com vergonha de me despir. Lá era um ambiente seguro, onde só existia amor e muito respeito. Então me despi e me entreguei para essa experiência divina. Foi muito especial, assim que ele tocou em meus tornozelos, senti uma energia subindo pelo meu corpo. Senti muito prazer, também ri e chorei, aliás chorei muito. Naquele momento ainda não sabia porque chorava, depois nas outras massagens fui identificando da onde vinha aquele choro.
Tive um Orgasmo!
O detalhe é que a massagem Sensitive não toca nos órgãos genitais. O Basho estava fazendo a massagem, de repente o Ganga começou a ajudá-lo e quando ele tocou nos meus pés… aconteceu! Foi uma experiência totalmente nova pra mim naquele momento.
Hoje o orgasmo já está desassociado do sexual. É possível chegar ao orgasmo durante a Meditação Tântrica, sem nenhum estímulo externo, ou mesmo fantasias.
É um processo totalmente terapêutico, de cura e expansão da consciência, mas isso é assunto para um outro post…
Beijinhos
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Olá. Não sabia dessa sua experiencia. Parabéns pela coragem em compartilhar. Um beijo especial no Basho e outro pra você.
ps: O blog está muito legal!