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Sexo: apenas uma obrigação conjugal?

 

No meu último relacionamento eu deixei de gostar de sexo. Mas eu fazia…

Porquê? (é a grande questão!)

Cheguei a alguns porquês:

  • Eu acreditava que era minha obrigação fazer sexo com meu parceiro.
  • Eu tinha medo que, se eu não fizesse, ele poderia me trair ou terminar nossa relação.
  •  Eu achava que o problema era exclusivamente meu, e que meu parceiro não poderia pagar as conseqüências por uma deficiência minha.
  •  Eu criei uma tática para que não fosse tão terrível assim: fingia múltiplos orgasmos em minutos. Ele achava que eu estava satisfeita e que não aguentava mais, assim o sexo durava poucos minutos (o que pra mim parecia uma eternidade).

Quando eu respondi esses porquês, está claro que não levei em conta que meu parceiro não me estimulava direito, que me dava uns tapas doloridos na bunda  e que quebrava qualquer clima, 100% das vezes queria concluir com sexo anal, além de todas dificuldades que rondam um relacionamento de praxe.

Eu mudei muito depois que conheci o Tantra, mas eu sei que diversas mulheres sofrem, e levam o sexo apenas como uma obrigação conjugal por vários porquês, ou melhor, por várias desculpas.

O sexo pode ser muito mais que isso!

Culturalmente, homens e mulheres aprendem sobre sexualidade através de filmes pornôs, onde há uma objetificação da mulher.  E isso se reproduz nos relacionamentos como algo natural.

Aprendemos que mulher tem que gemer bastante e homem tem que meter com força. Existe todo um jogo entre macho e fêmea. No Tantra isso é totalmente diferente.

O Tantra é a escola de uma nova sexualidade.

A primeira coisa que eu aprendi com o Tantra, não foi a me tornar uma mulher multiorgástica, mas sim a me empoderar, a assumir a responsabilidade pela minha vida.

Veja todos os meus porquês, são repletos de medo, insegurança e vitimismo. E é assim no sexo, é assim na vida.

Segundo Prem Baba, autor do livro Amar e Ser livre:

“… se você quer saber onde está a sua vida, olhe para a sua sexualidade.  Se a sua sexualidade está imersa no mundo da fantasia, sua vida está nesse mesmo lugar. Se está reprimida, sua vida está reprimida.”

 

Foi então que percebi que o que acontecia no sexo era apenas um reflexo do que acontecia na vida, e vice versa. E o Tantra me apareceu como um caminho de conexão com a minha energia, com a minha força e com a minha sexualidade.

 

Então quer melhorar mesmo a sua vida? Olha para sua sexualidade.

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