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Sexo com amorosidade

 

“Puxa o cabelo, bate na bunda, mete com força!”

Estamos falando de sexo. Nem sempre a amorosidade permeia o ato sexual, mesmo de pessoas que se amam.

No Tantra o principal não é o prazer, é o amor. O prazer vem como consequência desse amor e da conexão do casal. O orgasmo chega de forma surpreendente, sem se esperar, repetidas vezes, de forma tão intensa que chega a provocar uma alteração da consciência.

No Tantra o prazer surge do sútil. Já imaginou silenciar as palavras e se comunicar através do olhar?

Já olhou seu parceiro por 10 minutos seguidos, sem nada a dizer, apenas expressando através do seu olhar o seu amor. É assim que se inicia o sexo tântrico, através de uma conexão de olhar, uma conexão de almas, afinal, “os olhos são as janelas da alma”.

O tocar, o cheirar, o sentir o gosto do corpo do outro, sem pressa, sem foco para se chegar ao orgasmo. Explorar o genital com suavidade, cada dobrinha, cada detalhe. A ansiedade fica do lado de fora. Aqui é uma comunhão de amor e conexão.

O prazer se torna um deleite. Orgasmos chegam e não se vão. Eles ficam, duram minutos e se repetem de forma surpreendente.

Riso e choro se misturam, é a experiência búdica. Sentimento de plenitude, de gratidão. Algo inexplicável.

É assim o sexo tântrico, uma experiência de amor e conexão com o sagrado: o sagrado masculino e o sagrado feminino.

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