“…pessoas que se sentiam infelizes no trabalho, abandonam o trabalho. Pacientes que não tinham escrúpulos em procurar prostitutas se tornaram incapazes de procurá-las depois de se sentirem orgasticamente potentes. Esposas que haviam enfrentado pacientemente a vida com maridos que não amavam, e que haviam se submetido ao ato sexual por ‘obrigação conjugal’, não puderam continuar a fazê-lo. Simplesmente se recusaram, estavam fartas…”
Este é um trecho retirado do livro “A função do orgasmo” de Wihelm Recih. Me identifiquei muito, lembram o que contei no post passado, sobre minhas primeiras transformações com o Tantra? Pois é, acho que agora estão começando a compreender que uma terapia que promove a potência orgástica do corpo, tem muito mais há ver com saúde integral, que com apenas estímulos sexuais.
Já ouvi diversos relatos de homens e mulheres que após praticarem atividades tântricas, mudaram sua vida sexual. Quando eu falo mudaram sua vida sexual, alguns imaginam que mudou porque passou a sentir mais prazer, certo? Mas é muito além disso. Muitas pessoas se relacionam em busca de prazer, mas não apenas por isso, mas também pela necessidade de um ato de carinho, de amor, de um vínculo que está camuflado no ato sexual. Por carência, muitas vezes se permitem viver uma relação onde não são valorizadas, apenas por alguns poucos minutos de “amor”. Na adolescência tinha uma amiga que detestava o ato sexual, mas fazia porque logo após a relação eles ficavam abraçadinhos, e esse era o único momento onde realmente recebia carinho.
Concluindo,a pessoa que desenvolve sua energia sexual e obtêm satisfação genital, automaticamente passa a se valorizar. Está aí o relato do livro, o meu relato (no post anterior), e já ouvi relato de diversas pessoas no Centro Metamorfose e se algum colega terapeuta ou alguém que tiver passado por esse mesmo processo, quiser dar seu depoimento o espaço está aberto, pode comentar.
Beijinhos <3