Pode ser que você até esteja em um relacionamento, mas já foi tão ferida, que não está mais aberta para o amor.
Amar é dar. E quando a gente pensa na dinâmica de um casal, deve existir um equilíbrio, ambos devem dar um ao outro.
E o que seria esse dar?
Seria contribuir para a felicidade do outro. Um faz e o outro faz, assim se estabelece uma parceria, um soma na vida do outro.
Acontece que as relações hoje estão baseadas no tomar. Estão recheadas de cobranças e expectativas. Um insatisfeito com o outro, querendo mudar o outro. E então deixa de ter sentido o amor, deixa de ter sentido um relacionamento.
Ninguém dá o que não tem. Para você poder amar, primeiro você tem que se amar. Você tem que dar para você o que você precisa, e não cobrar do outro.
Esse é o caminho para se abrir para o amor. Primeiro se amar, desenvolver o amor próprio.
E sabe como desenvolver o amor próprio? Escutando seu coração. Observe o que te faz feliz, o que te deixa triste. Busque a felicidade, assuma a responsabilidade, não se coloque como vítima.
O Tantra me parece um ótimo caminho para desenvolver o amor próprio. Lembro quando iniciei, eu me conectei de tal forma ao meu coração, que eu não conseguia mais dizer um sim quando eu queria dizer um não. Eu não conseguir mais não ser honesta comigo mesma, com meus desejos.
Cuidando de mim, não me submetendo para agradar aos outros, respeitando meus desejos e buscando realiza-los eu passei a desenvolver amor próprio e me senti mais inteira para me relacionar.
Amar-se é um cuidado que você tem que ter diariamente com você, se não quando menos percebe, pronto, você se anulou para satisfazer o outro, e espera receber em troca pelo seu sacrifício.
Você em primeiro lugar, só se amando, você poderá se abrir para amar verdadeiramente outra pessoa.
