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Anorgasmia Feminina

Anorgasmia feminina: você sabe o que é?

A falta de prazer das mulheres é muito comum entre o público feminino, porém até mesmo por questões culturais, é negligenciada e não há busca por tratamentos. Entenda sobre este problema e como ele pode ser tratado.

Apesar do nome um pouco complicado, a anorgasmia feminina é a falta de orgasmo em mulheres e pode ser um problema muito comum. A mulher passa pelos processos de desejo sexual pelo parceiro e também a excitação, mas não consegue atingir orgasmo durante a relação sexual. Alguns estudos apontam a causa desta condição com origens psicológicas e emocionais, que podem ser atreladas à educação sexual que a mulher teve, alguma experiência sexual traumática ou insatisfatória, ansiedade e estresse, por querer agradar o parceiro e não magoá-lo, além da também falta de conhecimento do próprio corpo, onde não se identifica os pontos para despertar o prazer.

É importante ressaltar, dentro de um contexto histórico, que assuntos relacionados à sexualidade pertenciam somente aos homens. A mulher não tinha opiniões sobre o desempenho do parceiro, pois o sexo para ela era apenas para fins reprodutivos ou para satisfazer o companheiro. Desta forma, a mulher ficou isolada no quesito sexual, onde seus sentimentos e expectativas ficavam reprimidas. Com a evolução da postura das mulheres, suas conquistas sociais e econômicas, elas passaram a ter voz ativa sobre suas preferências sexuais e que também tem direito a uma relação sexual prazerosa. E com esta evolução, vários assuntos e problemas inerente às mulheres ficaram mais explícitos, e a anorgasmia é um deles, que até pouco tempo era desconhecido, principalmente para os homens.

O que pode levar a mulher a não sentir orgasmo?

Já vimos que a origem na anorgasmia feminina tem origem psicológica e emocional.  Mulheres que viveram situações traumáticas como estupros, relacionamentos abusivos ou relações que não foram satisfatórias, tendem a reprimir involuntariamente a sensação de prazer. Outro fator relevante também é ligado à concepção da mulher em referência ao seu papel na relação sexual perante seu parceiro. Mulheres que querem ter o controle e agradar profundamente seu parceiro ou que acreditam que sua função é somente proporcionar prazer ao companheiro podem desenvolver uma ansiedade que inibe o seu próprio prazer. É como se para ela, o que importa é a satisfação do parceiro. A sua própria fica em segundo plano.

A anorgasmia feminina tem tratamento?

A boa notícia é que esta condição tem tratamento sim, e por ser relacionado a causas psicológicas e emocionais, é dado através de terapias convencionais, que têm o objetivo de tratar traumas, frustações, superação de situações insatisfatórias, ansiedade, estresse e autoestima. O caminho inicial é possibilitar o autoconhecimento, para que seja possível discernir o que que benéfico e o que traz incômodo a si mesmo. Este caminho abre possibilidades de escolhas sadias visando a própria satisfação.

A terapia tântrica também é uma forte aliada no tratamento da anorgasmia feminina e também pode ser ministrada em conjunto com as terapias convencionais. O Tantra canaliza a energia sexual do indivíduo, que é uma energia bastante poderosa, mas subutilizada somente para o sexo, para o tratamento de distúrbios e bloqueios emocionais, possibilitando não só um autoconhecimento de emoções como também do próprio corpo. Um fator interessante é que muitas mulheres acreditam que o prazer se dá quando há a penetração, mas na verdade, o que muitas desconhecem é que o orgasmo feminino é provocado pela estimulação do clitóris, que pode ser trabalhado por práticas de toque ou orais. A massagem íntima auxilia no conhecimento dos pontos do corpo que podem despertar as sensações de prazer e possibilitar um processo de satisfação plena no âmbito sexual.

Outro ponto importante é a cumplicidade entre os parceiros e o entendimento do papel de cada um na relação sexual. Lembramos que assim como as mulheres podem apresentar problemas como a anorgasmia, homens também podem ter distúrbios como ejaculação precoce, impotência, dentre outros. Por isso, a sintonia entre os parceiros deve ser intensa e o bem-estar de cada um deve ser considerado. Para tanto, expor os problemas para o parceiro e não tratar este assunto como tabu é imprescindível para que o tratamento adequado seja buscado e aplicado com eficácia. A parceria entre o casal deve ir além da simples relação sexual, mas sim nos problemas cotidianos e na busca pelo bem-estar comum. Com cumplicidade, sintonia, tratamentos adequados como o Tantra, a prática sexual será como uma transmutação energética, indo muito além do contato físico, o que traz uma satisfação plena para ambos, incluindo a convivência e as rotinas diárias.

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