Tudo na vida é feito com uma boa intenção, sabia disso? Depende do ponto de vista e dos valores.
E o que tem de bom em fingir orgasmo?
Nossa, muita coisa, quem nunca que atire a primeira pedra.
Sabe qual é o lado bom?
- Você deixa seu parceiro feliz com o ego lá em cima.
- Por consequência ele fica mais apaixonado por você.
- O sexo acaba mais rápido.
- Você demonstra ser uma pessoa sexualmente plena e isso aumenta sua autoestima.
Essa lista poderia ser bem maior, concordam?
Agora vamos olhar mais profundamente? A pessoa que finge orgasmo por um desses motivos listados, possui grande chances de não ter autoestima e recursos saudáveis e funcionais para lidar com esta situação, por isso a dificuldade de falar abertamente sobre o seu prazer, a necessidade de agradar o outro e de criar uma imagem de algo que não é.
É preciso coragem para ser quem você é, e o custo dessa fragilidade é viver uma vida infeliz, querendo agradar os outros.
Um relacionamento não é feito de duas metades, mas de dois inteiros. Se você não se ama, o outro não irá te amar. Se você não se valoriza, o outro não irá te valorizar.
O Tantra é o caminho da mente ao coração. Quando você se conecta ao seu coração, você não consegue mais não ser honesta com seu verdadeiro sentimento. Você não consegue mais usar uma máscara e fingir.
Quando eu busquei o Tantra, eu pensava que era algo puramente sexual, mas a sexualidade é a pontinha do iceberg do que é o Tantra. Eu não tinha libido, ou seja, não tinha desejo sexual, e fingia orgasmos para que a relação acabasse logo e para agradar meu parceiro. Autoestima zero.
Logo nas primeiras massagens tântricas senti prazer, senti orgasmo e minha libido voltou. Mas mais que isso, mais que me tornar uma mulher multiorgástica, eu me conectei de tal forma com meus sentimentos que eu não conseguia mais mentir para mim, imagina para o outro?
Isso foi muito positivo em todas as minhas relações. Perceber que posso ser amada pelo que eu sou, e não pelo que as pessoas esperam de mim.
Então tenha a coragem de viver um amor verdadeiro, não um amor de mentiras. E o amor verdadeiro começa com o amor próprio.
